Sem Lanternas
(Zumbira)
Mesmo que sentado
No escuro do seu quarto
O Sol pode brilhar
Você pode sorrir, se tentar
Então empurre a janela
Tire as rugas da testa
E tente respirar
Para construir, é preciso começar...
Arrume seu jardim
Diga não, mas também diga sim
Corra atrás e saiba esperar
Tente sentir o vento a lhe guiar
Andar com as próprias pernas
Lutar com as próprias mãos
Se arriscar no escuro sem lanternas
Crer no futuro com o coração
E mesmo que perdido
Em meio ao temporal
Se deixe molhar
É tão normal, é água doce sem sal
Depois da chuva
Que vem para lavar
E todas as dores aliviar
É céu azul e sol de novo a brilhar
Viver é derrapar nas curvas
E se manter na estrada
Para chegar não se pode pensar
No quanto falta para a linha de chegada
Andar com as próprias pernas
Lutar com as próprias mãos
Se arriscar no escuro sem lanternas
Crer no futuro com o coração
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