quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sem Lanternas

Sem Lanternas
(Zumbira)

Mesmo que sentado
No escuro do seu quarto
O Sol pode brilhar
Você pode sorrir, se tentar

Então empurre a janela
Tire as rugas da testa
E tente respirar
Para construir, é preciso começar...

Arrume seu jardim
Diga não, mas também diga sim
Corra atrás e saiba esperar
Tente sentir o vento a lhe guiar

Andar com as próprias pernas
Lutar com as próprias mãos
Se arriscar no escuro sem lanternas
Crer no futuro com o coração

E mesmo que perdido
Em meio ao temporal
Se deixe molhar
É tão normal, é água doce sem sal

Depois da chuva
Que vem para lavar
E todas as dores aliviar
É céu azul e sol de novo a brilhar

Viver é derrapar nas curvas
E se manter na estrada
Para chegar não se pode pensar
No quanto falta para a linha de chegada

Andar com as próprias pernas
Lutar com as próprias mãos
Se arriscar no escuro sem lanternas
Crer no futuro com o coração

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