segunda-feira, 30 de março de 2009

Amores Orgânicos

Amores Orgânicos
(Zumbira)

Não se esqueça de fazer o que é preciso ser feito
Enfrentar a situação é quase sempre o único jeito
O tempo e as outras coisas continuarão mudando
E no fim somente o amor continuará restando

Por isso, é preciso, mais do que nunca plantar
Plantar o que puder de positivo e não hesitar
Fazer isso agora no presente em que se vive
Não existe mais o céu e nem há mais nenhum limite

Sem medo, sem culpa, sem constrangimentos
Sem hipocrisias e sem fingimentos
Amores orgânicos e não transgênicos
Amores cultivados sem venenos

E como qualquer planta é preciso ter cuidado
Proteger para que cresça sem ser ameaçado
Administrar água, alimento e remédio
E quem sabe chuva e vento para espantar o tédio

E se de repente tudo o que já foi plantado
Pelo destino ou pela natureza for dilacerado
Seja um bom teimoso e não perca a esperança
Faça tudo de novo como se fosse criança

Sem medo, sem culpa, sem constrangimentos
Sem hipocrisias e sem fingimentos
Amores orgânicos e não transgênicos
Amores cultivados sem venenos

Plantados em terrenos ricos em verdade
Regados com carinho e com sinceridade
Com palavras, melodias ou então calado
Em cada chuva e em cada dia ensolarado


(Zumbira)

Quando nada puder acalmar o coração
Quando a verdade e a certeza se forem
Quando a distância parecer sem fim
Ou quando a coragem não é suficiente
Quando se dorme para esquecer o presente
E nada fica de lembrança na memória
Pois se dorme tão profundamente
Que ficam para trás sonhos e histórias
Basta acordar para recomeçar
Então não se esqueça de quem você é
De onde veio, onde está e aonde quer chegar
E chegará se tiver fé
Não a fé cega, que nos mantém cegos
Incapazes de entender as entrelinhas
Mas uma fé com argumentos e razão
Uma certeza por onde se caminha.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Alma, Cabeça e Coração

Alma, Cabeça e Coração
(Zumbira)

Não é bem assim como contam
È preciso sempre duvidar
Para fazer as perguntas que importam
E alguma resposta alcançar

Não é bem assim como contam
Às vezes só resta aceitar
Tem coisas que a gente não muda
E outras que a gente vai mudar

Ninguém falou que seria fácil
O caminho é longo e sempre lomba acima
Um passo a frente e não se está mais no mesmo lugar

Ninguém falou que era impossível
Seja forte e também seja sensível
É preciso alma, cabeça e coração pra alcançar

Não aceite nada de mão beijada
Nessa vida onde tudo nos sufoca
É preciso encontrar o valor da essência
Do amor que não pede nada em troca

Como a fé, que não precisa de provas
Acredite também com a intuição
Chega de duvidar dos sentimentos
Chega de ter medo da razão

Absurdos Atuais

Absurdos Atuais
(Zumbira)

Esse mundo anda tão cheio de absurdos
Basta olhar alguns segundos de tv
Dar alguns passos pelas ruas da cidade
Para ver o caos acontecer

Favelas e mansões
Honestos e ladrões
Terremotos, Furacões
Heróis e Vilões

Desigualdade entre as pessoas
Poucos com muito e tantos com tão pouco
Hipocrisia disfarçada de boa intenção
Crimes sem punição

Sonhos e ilusões
Palavras e agressões
Tantas tentações
Anjos e dragões

Se a felicidade não é desse mundo
O que eu estou fazendo aqui?
Lutando pelo amor e pela paz
Que para muitos tanto faz?
Planeta terra é a nossa casa
Aqui podemos e devemos ser felizes
Por isso mãos a obra
Não espere por ninguém

A mudança sempre começa
Na cabeça de cada pessoa
Que for humilde pra entender que erra
E que tiver intenção de acertar

Prêmios e tentações

Na sua cabeça é você quem manda
Então decida logo o que vai fazer
Para merecer um mundo melhor
Seja melhor começando por você

Sonhos e ilusões
Palavras e agressões
Tantas tentações
Anjos e dragões

Caminho para todos os lados

Caminho para todos os lados
(Zumbira)

Em tantos lugares do mundo
Ainda se ouvem gritos sem respostas
Pedidos desesperados por ajuda
Por compreensão e por humanidade

Em outros lugares desse mesmo mundo
Tendo a desigualdade as suas costas
Pessoas ignoram como se fossem surdas
As dores dos irmãos de outras realidades

E onde estarão as palavras
Para unificar o que hoje se separa?
Onde estará o amor
Pra mostrar que o caminho é um só para todos os lados?

Não precisamos mais de sentimentos cegos
Com a razão ao lado nossa fé aumenta
E chegará o dia do total domínio sobre as emoções
E a consciência apontará a todos a mesma verdade

A verdade que diz: há somente uma estrada
Que leva do escuro até a luz e a paz
A estrada do amor em todas as suas formas
Retas, curvas, todas na mesma direção

E onde estarão as palavras
Para unificar o que hoje se separa
Onde estará o amor
Pra mostrar que o caminho é um só para todos os lados

Chama

Chama
(Zumbira)

Existe uma chama sempre acesa
Bem no fundo de cada coração
Uma verdade, uma certeza
Um requisito pra satisfação

Uma necessidade sempre urgente
Que a tudo incendeia assim sem avisar
Luz que ofusca aquece e ilumina
Muitas vezes nos tirando a paz

Fogo que a de queimar
E também transformar
Mas precisa do ar para arder

Sei de cor qual a cor
O aroma e o sabor
Esse fogo tão raro é o amor

Inicia sempre intensamente
Quase por acaso, nunca sem querer
Fazendo tudo ficar diferente
Num piscar de olhos, num amanhecer

Incandescente e às vezes indecente
Dominando quase todo o pensamento
E nada mais na mente é mais presente
Do que a intensidade de cada momento

Fogo que a de queimar
E também transformar
Mas precisa do ar para arder

Sei de cor qual a cor
O aroma e o sabor
Esse fogo tão raro é o amor

Como não querer?

Como não querer?
(Zumbira / Rodrigo Susin)

Já me disseram que o segredo para não sofrer
Era encontrar um jeito de não mais querer
Abandonar de vez a insatisfação
E aceitar as coisas como elas são

Mas todos sabem que o desejo é o que nos move
Queremos chuva quando há sol e sol quando chove
Quase uma obsessão pelo que não se tem
Que nos empurra sempre um pouco mais além

E o que se faz
Se o que eu não tenho me faz ir atrás?
E o que se faz
Se a cada passo é preciso um passo a mais?

Caminhamos por estradas desiguais
Navios que se afastam do cais

Já me disseram que o caminho da felicidade
Era encontrar algum antídoto para a saudade
Que desequilibra o peito com a solidão
Como faz no porto um grande furacão

Mas todos sabem, não existe esse remédio
Que acabe de uma só vez com esse tédio
Nadando contra e as vezes a favor da correnteza
Essa sempre será a nossa única certeza

E o que se faz
Com esse impulso que vem da emoção?
O que se faz
Com essa vontade na mente e no coração?

Não basta ser livre se não encontrar
Aquilo que se ama e que nos faz andar

Desabafo

Desabafo
(Zumbira)


Vou deixar passar
Toda a dor e tudo que me faz sofrer
Vou deixar passar
Tudo que entristece o meu viver
Vou deixar passar
Porque depois da tempestade
Sempre restarão dias de sol

Vou deixar passar
A tristeza por ofensas e maldades
Vou deixar passar
A falta de perdão de verdade
Vou deixar passar
Porque guardar só faz a dor aumentar
E sempre existem boas coisas pra ocupar esse lugar

Quantas vezes ainda vamos escolher errado até acertar?
Por quantas coisas ainda teremos que passar?

Vou deixar passar
Os bombardeios de palavras para machucar
Vou deixar passar
Pois o arrependimento é a consciência a despertar
Vou deixar passar
Pois só assim vou conseguir continuar
E quem sabe um dia se aprenda a não mais tropeçar

Direto ao Ponto

Direto ao Ponto
(Zumbira)

Não preciso de crises
Sem motivo pra acontecer
Não gosto de reprises
O novo me faz crescer

Sem conversas em vão
O tempo é precioso
Um erro é sempre lição
Pra não errar de novo

Não quero gastar mais energia com o que não me faz feliz
O que será preciso pra entender o que eu sempre quis?
Ir direto ao ponto.

Sem mais ciúmes cegos
Pra perturbar a paz
Sem mais brigas de egos
Sem mais olhar pra trás

A atitude certa
É nunca desistir
É paz na consciência
Fé no que está por vir

Não quero gastar mais energia com o que não me faz feliz
O que será preciso pra entender o que eu sempre quis?
Ir direto ao ponto.


Não quero preconceito
Nem falta de bom senso
Exijo mais respeito
Quanto ao que eu sinto e penso

Não sou melhor nem pior
Mas sei do meu valor
Minha vontade maior
È encontrar o amor

Não quero gastar mais energia com o que não me faz feliz
O que será preciso pra entender o que eu sempre quis?
Ir direto ao ponto.

Interessante

Interessante
(Zumbira)

Teu calor
Tua atenção
Acariciam o coração
Instinto e razão
Mais emoção

Voando alto e voando rasante
Às vezes perto e às vezes distante
O amor que se vê nos olhos brilhantes
Lhe deixa assim, tão mais interessante

Não foi surpresa, mas custou a ser certeza
A Vida é assim sempre cheia de sutilezas
A nos levar como uma imensa correnteza
Às vezes rude, às vezes com delicadeza

Mãos que inspiram proteção
E acariciam o coração
Instinto e razão
Mais emoção

Jogo da Vida

Jogo da Vida
(Zumbira)

Hoje se ganha amanhã se perde
Hoje se perde amanhã se ganha
A real façanha é não se abalar
E não achar que o tempo é inimigo

Hoje se anda amanhã se estaciona
Andando ou parado é preciso enxergar
Que não temos todas as respostas
E nem conhecemos todos os perigos

E o que nos parece ruim
Pode representar a salvação
Dependendo do ponto de vista
E do momento que acontece

A felicidade não pode nos fazer parar
É preciso buscar sempre mais
Para si mesmo, para alguém, para todos
O amor exige o movimento constante

Na direção do que for positivo
Para que todo o positivo seja atraído
E se crie uma força inabalável
Que nos empurre pro alto, pra cima, para o melhor