terça-feira, 27 de abril de 2010

Quantas lágrimas?

(Zumbira)

Por que o mundo tem que ser tão desigual?
Poucos voltados pro bem, tantos voltados pro mal
Como encontrar o equilíbrio e alguma paz?
Se para muitos, guerra ou paz, tanto faz.

Por que às vezes nós que somos tão humanos
Trocamos os pés pelas mãos e erramos
E então todo o amor é deixado de lado
Por um orgulho ferido, um coração desconsolado.

Quantas lágrimas teremos que enxugar
Para que os sorrisos venham pra ficar?
Quantas misérias teremos que abandonar
Para que nosso sentimento possa se elevar?

E pelo mundo as coisas vão acontecendo
E a gente na batalha, diária, se defendendo
Porque não nos abraçamos em vez de agredir?
Por que não ser verdadeiro ao invés de mentir?

Não podemos esquecer que o amor é aceitar
Se colocar no lugar e ajudar a caminhar
Pois é isso que sempre desejamos receber
Pensamos no plantar e a seu tempo no colher

Quantas lágrimas teremos que enxugar
Para que os sorrisos venham pra ficar?
Quantas misérias teremos que abandonar
Para que nosso sentimento possa se elevar?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um amor In

Um amor inviolável
Indefinível, indecifrável
Imenso, incomensurável
Infinito e incansável
Intenso e inflamável
Ininterrupto e inadiável

Um amor inocente
Insinuante e indecente
Insano e inconseqüente
Inquieto e incandescente
Imprevisível e que se reinvente
E assim seja indefinidamente

Indestrutível, inesquecível,
Imenso e incompreensível,
Difícil, nunca impossível.
Infinito e indefinível
Uma força inconcebível
Indispensável e insubstituível