quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Doces Palavras

Doces Palavras
(Zumbira)

Esperarei por suas doces palavras
Ditas ao ouvido sem nenhuma pressa
Já que o silêncio perdeu toda a graça
Sua respiração é o som que me interessa

Mas tome cuidado no que vai dizer
Sobre seu verbo sonhos se erguerão
Que poderão durar a eternidade
Ou serão fumaça, vil desilusão

E todo o incentivo necessário
Virá contido nas doces palavras
Que brotam dos lábios apaixonados
Esperançosos de que nunca acabe

Nessa vida de amarguras tão diversas
Onde há muito mais espinhos do que pétalas
Suas doces palavras tão sinceras
Atingirão meu coração como uma seta

E o medo que não tenho de encontrar
Fará de mim um alvo fácil e destacado
E mesmo não sendo a seta derradeira
Ainda assim será meu peito o alvo

E todo o incentivo necessário
Virá contido nas doces palavras
Que brotam dos lábios apaixonados
Esperançosos de que nunca acabe

Pois a dor dos fracassos na busca
Não são mais doídos do que não tentar
E a inércia sempre me incomodou mais
Do que o movimento de recomeçar

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