quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Multidões de Gente Só

Multidões de Gente Só
(Zumbira)

Parece que tudo no mundo
É gradual ou vem em ciclos
Nem sempre adianta querer tudo já
Mas é tão sofrido esperar
E tantas vezes não resta outra coisa
Como uma estrada
Que sobe e desce a montanha
Sigo por ela pedindo e levando socorro
A quem sintonizar a mesma essência
Nesse mundo de crescente indiferença
Uma palavra, um som pra aliviar.
Um sentimento que nos faça despertar
E andar com fé em cada passo
Sobrevivendo no mar da incerteza
Em tempestades de informação
O mundo anda tão frio e só
Multidões de gente só
Precisando de alguém pra conversar...
Abrir o coração
Mas também ouvir e entender o irmão
Que não tem cor, nem raça, nem religião
Somente uma necessidade comum
De amor

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