sábado, 9 de janeiro de 2016

O homem mudança (the changing man)

Quando as coisas de repente se transformam
Repentinamente mudam sem aviso
Em um impulso independente de vontade
E a vida então exige o seu improviso

Quando a rotina e o conforto lhe abandonam
E tudo então se mostra fora de lugar
Os sinais de várias fontes se encontram
Alguma coisa a caminhada quer mostrar

E nem por isso se apavorar
E nem por isso lamentar
E se chorar que não demore
Para o sorriso voltar
E entenda que é preciso
Preferir mudar
Reinventar, reinventar, reinventar
Aprender constantemente a dança
Aceitar e abraçar a mudança

Quando cada vez se tem menos certezas
Quando tudo mostra que andamos para trás
E cada dia nos agrida um pouco mais essa tristeza
É a hora certa para teimar em ser feliz um pouco mais
Quando a vontade é de ficar calado
Diante de tudo que se vê, se ouve e se lê
De tão doído, de tão sofrido, de tão chocado
Que ninguém vê ou finge que não vê

E nem por isso se apavorar
E nem por isso lamentar
E se chorar que não demore
Para o sorriso voltar
E entenda que é preciso
Preferir mudar
Reinventar, reinventar, reinventar
Aprender constantemente a dança
Aceitar e abraçar a mudança

Só rema contra a maré
Quando a intenção for ser feliz
Do contrário é perda de tempo
É desperdício de fé.

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