(Zumbira)
Amargo é o não, dito com certeza
A falta completa de delicadeza
Amargo é o desejo sem reciprocidade
Quando esquecer é uma necessidade
E quem conhecerá o doce sem o amargo?
E quem me ajudará a carregar esse fardo
Amargo e ter que pedir por resignação
Quando no fundo me devora a indignação
Amargo é o tempo que anda sem parar
Independente de quem está a chorar
E passa sem que nada se possa fazer
E depois que passa, nada mais a dizer
Amargo é o vazio que queria estar cheio
Amargo é o amor que morreu por receio
Amargo é querer sorrir e não ter motivos
Amargo é querer morrer estando vivo
E quem conhecerá o doce sem o amargo?
E quem me ajudará a carregar esse fardo?
Amargo é amar e não ser amado
Amargo é ter chance e chegar atrasado
Amargo é o chocolate que acompanha o vinho
Amargo é passar tanto tempo sozinho
Amargo é o remédio que trará a cura
E depois de tanto amargo que venha a doçura
Sejam bem-vindos todos os amigos, existe muito a ser dito, e muito mais a ser feito, mas antes de tudo existe muito a ser pensado e sentido então comecemos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Desenferrujar
Há algum tempo eu queria escrever
Desenferrujar sentimentos com versos
Ignorando as rimas e a métrica
Descobrindo arte em pedra bruta
Não tenho pretensão, mas tenho pressa
A vida é muito curta, quase nada
E só o amor bem cuidado resiste ao tempo
Que passa igual e é sempre relativo.
Desenferrujar sentimentos com versos
Ignorando as rimas e a métrica
Descobrindo arte em pedra bruta
Não tenho pretensão, mas tenho pressa
A vida é muito curta, quase nada
E só o amor bem cuidado resiste ao tempo
Que passa igual e é sempre relativo.
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